![](https://static.wixstatic.com/media/ae5e67_24ebf38958624e878709ec8a5b5834e0~mv2.png/v1/crop/x_0,y_343,w_1080,h_314/fill/w_251,h_73,al_c,q_85,usm_0.66_1.00_0.01,enc_auto/ae5e67_24ebf38958624e878709ec8a5b5834e0~mv2.png)
![](https://static.wixstatic.com/media/ae5e67_0a421375f7ab44a2aad22a84c1489d1c~mv2_d_5446_3631_s_4_2.jpg/v1/fill/w_101,h_68,al_c,q_80,usm_0.66_1.00_0.01,blur_2,enc_auto/ae5e67_0a421375f7ab44a2aad22a84c1489d1c~mv2_d_5446_3631_s_4_2.jpg)
![](https://static.wixstatic.com/media/ae5e67_3a29c1f8a0c34b74ad7c7dfc1a34fc99~mv2_d_2064_1428_s_2.png/v1/fill/w_289,h_199,al_c,q_85,usm_0.66_1.00_0.01,enc_auto/ae5e67_3a29c1f8a0c34b74ad7c7dfc1a34fc99~mv2_d_2064_1428_s_2.png)
![](https://static.wixstatic.com/media/ae5e67_5cb7d0b925c247e099c099897df191f8f000.jpg/v1/fill/w_107,h_60,al_c,q_80,usm_0.66_1.00_0.01,blur_2,enc_auto/ae5e67_5cb7d0b925c247e099c099897df191f8f000.jpg)
Maraponga MartModa 2018.
Ficha Técnica
Direção Geral: Katiana Pena
Direção Artística: Anderson Carvalho
Coreografia: Katiana Pena | Anderson Carvalho | Lucas Linon
Produção Executiva: Bruno Matos
Bailarinos: André Vitor | Cibele Araújo | Elayne Moura | Gutemberg Morais | Ivina Ferreira | Luana Falcão | Maria Antônia | Tainar Mendes.
Figurino: Matias Ateliê
Dramaturgia Sonora: Schicco Salles
Cenário: Jardel Lima
Release: Ícaro Martins
Assistência Pedagógica: Ícaro Martins | Caio Feitosa | Elissânia Oliveira
Designer Gráfico: Mário Neto | Diego Chaves
DURAÇÃO DO ESPETÁCULO: 40 MINUTOS.
“A Rua É NOIZ” é a periferia em cena. É a gente guerreira dos bairros e favelas sob os refletores da luz do sol e da luz da lua, que iluminam a luta diária e rotineira do nosso povo forte.
“A Rua é NOIZ” é um domingo no bairro, com roupas estendidas nos varais multicores e com a música da Diana tocando na enorme radiola da sala de casa; ou o som do Emicida mandando a letra nos iPhones hi-techs. É, portanto, uma alegria só. Uma sensação de gente que tem amor pela vida e um cuidado acolhedor pelos vizinhos de longa data. É um espetáculo RAP, porque tem ritmo e poesia, e “happy”, porque é feliz, como canta o Mc Marcinho: “A gente ainda quer andar tranquilamente...”
E como na periferia, de tudo há, nossa dança é também diversa, repleta de identidades, raças e gêneros. É uma celebração da necessidade de comunhão das diferenças. Uma apologia à democracia. É o Brasil mostrado nu, com a cara que ele tem, sem close certo, porque qualquer ângulo é válido. É um retrato de “NOIZ”. É “NOIZ”. É a criança correndo na rua, sem que ela seja de rua. É, também, um ato em defesa da vida, pela vida com dignidade. É uma homenagem às Dandaras e um repúdio ao crime de ódio.
Nosso espetáculo é coisa séria e fala de problemas sociais, sim! Eles existem; estão aqui. A gente os sente na pele, na hora do almoço, quando cai a chuva... Por isso nosso corpo pede mudança e manifesta-se pela igualdade de raça e gênero. “Sou preto, sim; branco pobre, sim; mulher do fim do mundo, sim! E daí? Eu quero a parte que me cabe nesse latifúndio!”
“A Rua é NOIZ” é uma vontade de conhecer a si mesmo, de revelar as identidades dos que moram em cada rua, beco e conjunto habitacional. Nossa arte é engajada. Nossa história é nosso orgulho. História de luta, de trabalho e de resistência. Nosso espetáculo é pragmático e o assunto são as pessoas, porque só elas importam.
“Bendito, louvado seja!”